domingo, 25 de outubro de 2009

Quem quer ganhar dinheiro?

Certamente esta pergunta tem uma conotação provocativa, que tenciona a diversos tipos de interesses, condutas e objetivos. Pois estamos vivendo uma época em que as pessoas são convidadas a consumir, a comprar. Propagandas bem elaboradas, programas de crédito facilitado, novidades nas vitrines, etc, são um verdadeiro apelo a gastar. A fonte de muitos problemas enfrentados pelas famílias, acarretando o mau uso do dinheiro, o abuso do crediário e desembocando em uma vida escravizada por dividas.

Não deveria ser assim, afinal estamos bem amparados com orientações implícitas e explicitas na Palavra de Deus para a nossa vida, há um modelo genuinamente cristão, acabando por dissolver esta provocação e ajudando a viver bem, se bem aplicado.

Afinal todos nós precisamos e queremos ser prósperos financeiramente e apesar de uma ênfase exacerbada nesta área por parte da mídia, da religiosidade e outros interesses, não podemos nos intimidar a falar sobre o assunto.

Esta meditação certamente não esgota este assunto tão vasto, mas pode dar uma idéia dos males ao amor ao dinheiro e os benefícios que ele pode proporcionar se usado com sabedoria e moderação.

Temos uma anotação digna de nota em nosso manual do metodista “Embora como cristãos acumulemos bens, não devemos fazer das propriedades ou da prosperidade o alvo de nossas vidas (Mt.6:19-20; Lc.12:16-21). Antes, como mordomos, somos pessoas que doam generosidade para satisfazer as necessidades de outros e para sustentar ministérios (2Co.8:1-5; 9:6-13).

As escrituras permitem o privilégio da propriedade privada. Apesar de possuirmos títulos de propriedade de acordo com a lei civil, consideramos que tudo que temos é propriedade de Deus confiada a nós como administradores.

O jogo é contrário à fé no Deus que dirige todas as coisas do Seu mundo, não pelo acaso, mas pelo Seu cuidado providencial. Ao jogo falta tanto a dignidade de um salário merecido quanto à honra de um presente. Ele toma recursos do bolso do próximo sem uma paga justa. Ele provoca a ganância e por isso destrói a iniciativa de um trabalho honesto e freqüentemente resulta em vício. O patrocínio governamental de loterias somente agrava o problema. Por causa dos males que ele promove, nos abstemos do jogo em todas as suas formas por questão de consciência e como um testemunho da fé que temos em Cristo.

Enquanto os costumes e os padrões da comunidade mudam, há princípios bíblicos imutáveis que nos governam como cristãos em nossas atitudes e condutas. Tudo que compramos, usamos ou vestimos reflete o nosso compromisso com Cristo e nosso testemunho no mundo (1C.10:31-33). “Por isso, evitamos a extravagância e aplicamos os princípios de simplicidade de vida quando fazemos escolhas sobre a imagem que projetamos por nossas posses”. (Manuel da Igreja, pag.60-Art.3360)

Como visto, há grande concorrência entre o modo como reina estes senhorios em nós, entre o Senhor e o dinheiro, “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. (Mt.6:24).

No livro “O Seu Dinheiro” (Bless Editora), Howard Dayton afirma que “há na Bíblia quinhentos versículos sobre oração, menos de quinhentos sobre a fé, porém, mais de dois mil trezentos e cinqüenta sobre dinheiro e posses”. Este não é um assunto sem importância.

As Escrituras falam mais dele do que sobre muitos outros temas que julgamos vitais para uma vida cristã sadia. O dinheiro em si não é problema. A Palavra declara que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (I Tm.6:10). Alguém pode amar o dinheiro sem tê-lo, e alguém pode ter dinheiro sem amá-lo. O salmista declarou: “Se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl.62:10). Ninguém precisa jogar o dinheiro fora; o problema não é o crente ter dinheiro, e sim o dinheiro ter o crente!

Deus não está interessado em nosso dinheiro, e sim na honra que lhe conferimos. Porque honrar significa distinguir, fazer diferença. Portanto, Deus deseja ser distinguido de todas as demais coisas em nossas vidas, mesmo as que temos como mais preciosas.

Mas porque Deus deseja justamente ser honrado com nossas finanças? Quando conseguimos honrar ao Senhor justamente nesta área que mais domina e prende nosso coração, estamos cumprindo o verdadeiro sentido da palavra honra: fazer distinção e colocá-lo acima dos nossos maiores valores.

Precisamos aprender a dar porque amamos mais a Deus do que nossos bens, e não só pela utilidade da oferta em si. Fico pensando qual seria minha reação se visse algum irmão de nossa igreja queimar alguns maços de notas de cem reais no culto de adoração... Mais ou menos a atitude que aquela mulher teve quando quebrou o vaso de alabastro, para ungir Jesus. (Mc.14:3-9)

Ela não deixou aproveitar nem o vaso! Não acredito que devemos cultivar uma atitude de desperdício, mas que devemos aprender a dar mesmo se o dinheiro não se aproveitasse para nada.

Dar só para dizer a Deus que ele está acima do dinheiro em nossas vidas já seria motivação suficiente para honrá-lo. Contudo, o Senhor ainda permite que o dinheiro seja utilizado no avanço do seu Reino e que ainda redunde em bênçãos para aquele que dá. Mas certamente precisamos mudar nossa mentalidade acerca deste assunto e assumir a ótica de Deus para nossas ofertas. Precisamos aprender a honrar ao Senhor com nossos bens e atitude em relação a eles, porque este é um caminho que, além de agradar a Deus, nos levará a usufruir das suas abundantes bênçãos para nós.

Pr.Tito.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SOFONIAS

Introdução:

Temos aqui um relato Bíblico de um momento impar na história do Israel Antigo.

O Senhor levantou um profeta diferenciado dos demais profetas para falar em Seu nome ao povo de Israel.

Sofonias que significa: “O Senhor escondeu” ou “o revelador de segredos”, foi um profeta diferenciado porque veio de uma linhagem real, era tataraneto do rei Ezequias e primo do rei Josias. Notamos no (cap. 1:1).

Ele retrata aquilo que Deus desejou realizar na vida de Israel.

Restaurar tudo que faltava na ocasião, Israel de Adorar a Deus e o povo viver um novo tempo em suas vidas.

Tema: Tempo de Restauração

1. Deus restauraria a alegria do seu povo. (v.14)

· Parece algo contraditório o que o Senhor pede a Israel neste momento, para eles terem “alegria”, mas não é.

Um povo que foi levado cativo, suas terras habitadas por estrangeiros, com a aliança do atual rei Manassés com o império Assírio foi-lhe imposto práticas idolatras, magias e encantamentos na religião em Judá.

Para completar, construíram altares para adoração do sol, da lua, das estrelas, dos signos zodíacos e todos os astros do céu bem na entrada da casa de Deus.

Como este povo entristecido, angustiado, por isto e por muito mais, poderia adorar a Deus e viver o tempo de restauração que o Senhor prometerá em suas vidas?

· Só por meio do livramento do Senhor. O esforço próprio não seria suficiente nesta ocasião e o Senhor, estava disposto a realizar, desejoso em tirar toda a tristeza do meio do seu povo, ainda que as circunstâncias fossem adversas, porque Ele é Deus.

Pergunto a você nesta noite, existe algo na tua vida que tem entristecido o seu coração, tem atrapalhado você de adorar a Deus?

Se existe! O Senhor pode tirar! Como ele foi com Israel, Ele pode ser com você também, meu irmão!

C. S. Lewis: “Alegria é um negócio sério no céu, com o qual Deus trata pessoalmente”.

Porque não é fácil alegrar alguém, é uma arte. Precisa-se saber o que a pessoa gosta e o que não gosta, o que precisa e o que não precisa para se alegrar alguém.

Mas o que é lindo é que o Senhor sabe exatamente o que você precisa nesta noite. Como diz o salmista:

Sl.16:11. “Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente”.

Sl.30:5. “Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo”.

É tempo de restauração.

2. Deus restauraria a motivação do seu povo. (v.15)

· O povo olhava as circunstancias e desfalecia, porque eram maiores do que eles poderiam suportar. Os juízos “diziam respeito à maneira de eles serem julgados” com severidade e injustiças, com opressão e raiva.

Mas chegaria o grande dia, em que Deus estaria com eles, no meio deles.

O dia em que nada os intimidaria mais, afinal Yavé é mais poderoso que todos os reis da terra, e Ele estária lá para advogar as sua causa e defende-los na sua dor.

E você? As lutas têm desmotivado você a seguir adiante! Não desista. Vá a frete, lute.

Sl. 46:5-7. “(v.5) Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará desde o raiar da alva. (v.6) Bramam nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a terra se derrete. (v.7) O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

Is. 41:13,14. “(v. 13) Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei. (v.14) Não temas, ó bichinho de Jacó, nem vós, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel”.

É tempo de restauração.

3. Deus restauraria as forças do seu povo. (v.16)

· “As mãos do povo estavam enfraquecidas” porque não existia mais liderança, não tinha alguém para guiar o povo, para levar o povo a fazer escolhas certas.

Com Deus ao lado deles era tudo o que eles precisavam para transformar este momento de fraqueza em força, para acreditar que algo poderia ser mudado.

Mesmo diante de tudo que se via naquele momento.

Se você, está sem força. Deus também pode fortalecê-lo.

Is.40:28 – 29. “(v.28) Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento. (v.29) Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor”.

Sl. 28: 7, 8. “(v.7) O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei. (v.8) O Senhor é a força do seu povo; ele é a fortaleza salvadora para o seu ungido”.

Sl. 46:1. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.

È tempo de restauração.

4. Deus restauraria a identidade do seu povo. (17-20)

· O Senhor sabia que a identidade é formada quando o povo era unido a um único propósito. Uma nação unida revela o que ela pensa e qual o grau de relacionamento com o seu Deus.

E vida dispersa é vida sem sentido e o Senhor uniria mais uma vez os filhos de Israel. Todos aqueles que estavam longe, o Senhor os traria de volta.

O verdadeiro culto seria praticado de novo. Não mais seriam envergonhados. As nações vizinhas reconheceriam mais uma vez que Deus esta em Israel.

A nossa identidade é o nosso testemunho pessoal e também coletivo.

E você, meu irmão pode ser testemunho vivo da presença de Deus na vida de uma pessoa.

Para ser este testemunho vivo, basta ter alguns requisitos básicos.

À exemplo de Israel:

1. Experiência com Deus, experiência com o Pai. E se adquire quando Ele toma conta de todas as áreas da nossa vida.

2. Convicção do que você crê.

3. Os nossos atos em coerência com aquilo que pregamos ou falamos.

Estas coisas contribuem para restauração de nossa identidade em Cristo.

É tempo de restauração

Atos 1.8 “E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samária, e até os confins da Terra.”

Conclusão:

· Aproveitemos o momento do Senhor em nossas vidas para colocar os nossos corações no seu altar.

· Para que Ele venha fazer tudo que é necessário em nós.

· Restaurar a alegria, a motivação, as forças e a nossa identidade.

Aplicação:

Oremos por nós e por aqueles que sentem a necessidade de ser restaurado em alguma área de suas vidas.

 

Pastor Tito