domingo, 31 de maio de 2009

Deus está a procura de homens e mulheres fracos

Introdução.

2 Co.13:4.

· Temos neste versículo uma lição muito valiosa.

· Paulo propõe como afirmação:

DEUS ESTÁ A PROCURA DE HOMENS E MULHERES FRACOS.

A nossa fraqueza é uma forte aliada para uma vida de vitória em Cristo Jesus.

· É evidente que Paulo não esta falando de uma fraqueza moral, até porque ele escreve a uma Igreja que tem problemas de imoralidade e falta bons costumes.

· O que Paulo enfatiza é uma fraqueza com sentido de total dependência de Deus.

o É neste sentido que Paulo se refere a aquele que se encotra fraco.

o Porque na maioria das vezes, a fraqueza nós levar a se afastar de Deus.

1. Justificativa: Porque é na fraqueza que a misericórdia de Deus se revela em maior intensidade.

· O apostolo Paulo conhecia em profundidade o que foi a misericórdia de Deus em sua vida.

o Ele era perseguidor, agora tornou-sse abençoador. Era Maldizente, agora bendiz ao Senhor.

o Ele mesmo confessa em:

1 Tm.1:13a. “(v.13) ainda que outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei misericórdia”.

· Paulo, em prisões, solitário, fraco, aos olhos humanos, incapaz de fazer alguma coisa, mas ainda sim foi instrumento tremendo para edificação da igreja.

· Inicio da II carta a igreja de Corinto :

Cap:1. (v.3) - Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, (v.4) - que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (v.5) - Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.

O que você sabe sobre misericórdia?

· Significa ser compassivo, sentir compaixão, ter conhecimento da miséria do homem.

Como ela atua na vida do homem?

1. Lm3:22. “A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim”. Vemos que a misericordia do Senhor prolonga a vida.

2. Joel2:13. “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Vemos que a misericordia do Senhor conduz ao arrependimento.

3. Tt.3:5. “não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo”. Vemos que a misericordia do Senhor, torna possível a salvação.

4. Tg.5:11. “Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão”. Vemos que a misericordia do Senhor restabelece o homem.

O que o Senhor Jesus disse no Sermão do monte:

“Bem aventurados os misericordiosos porque eles alcançaram misericórdia” (Mt.5:7).

· Jesus está dizendo, aquele que recebe misericórdia, deve quebrantar seu coração, reconheçer a sua própria miséria.

· Temos o exemplo de Isaías já era profeta, mas quando teve um encontro com Deus à glória do Pai expôs seu pecado.

E ele gritou: “Ai de mim! Estou perdido!”. A brasa viva tirada do altar purificou-o de seus pecados e sua iniqüidade foi perdoada!

· Só assim, você pode traduzirá em ações a misericordia na sua vida.

· Assim também, foi com Moises, com Gideão, Elias, Jesus e os apostolos.

2. Justificativa: Porque é na fraqueza que o poder de Deus atua.

I Co.1:18 “Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.

ICo.2:5 “para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”.

II Co.12: 9 “e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo”.

Ef.1:19. “e qual a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder”.

Ef.3:16. “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”.

· Deus esta a procura de homens e mulheres fracos que façam uso do verdadeiro poder de Deus em si mesmo.

· Deus é detentor de todo poder.

Sl.62:11. “Uma vez falou Deus, duas vezes tenho ouvido isto: que o poder pertence a Deus”.

Porque precisamos deste poder que Paulo menciona?

II Tss. 1:7. “Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra com poder todo desejo de bondade e toda obra de fé”.

1. Porque assim evitamos os fracassos espirituais que sobreveem sobre nós.

2. Porque assim Deus nós dará vitória sobre o pecado.

3. Porque assim Deus nós da capacitará a realizar a sua obra e tudo que nós vier a nossa mão para fazer.

a. Nunca pense que é você quem faz, mas Deus por meio de você.

4. Porque assim daremos testemunho digno de um cristão. Do contrário traremos vergonha ao nome do Senhor.

a. Este talvez seja também um indicador, para saber se realmente Deus esta em nós.

Como eu consigo este poder?

Sl.105:4. “Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente”.

1. Desejando-o intensamente e verdadeiramente.

2. Mantando-se livre do pecado e arrependendo-se quando percar.

3. Mantendo comunhão com a fonte deste poder (Deus).

4. Obedecendo ao Senhor Jesus e ao Espirito Santo.

Para que então este poder?

· Para trazer paz ao seu coração:

5. Quando as coisas fugirem do seu controle.

6. ]Quando as dificuldades forem maiores que você.

7. Quando os caminhos se tornarem difíceis para trilhar. (Lembre-se todo cristão passa por um Deserto).

3. Conclusão:

§ Podemos tirar proveito da fraqueza, como nossa maior aliada nesta caminhada.

· Provando e Promovendo a misericórdia do Senhor.

· Provando e Promovendo do Seu poder.

Não dá para aproveitar desta condição, de misericórdia e poder, sem depender de Deus, sem ser fraco, como Paulo vê.

Não tenha medo: "A maior fraqueza de todas é o grande medo de parecer fraco."

Vencendo a ansiedade

Objetivo: DEPENDER DA PROVIDÊNCIA DIVINA.

Introdução:

· Como conseguimos obedecer ou praticar este mandamento de Deus, se vivemos em um país de tantas incertezas econômicas, sociais e políticas?

· Será que é possível viver de Maneira despreocupada no Brasil?

· O que percebemos é que nós grandes centros urbanos, este tipo de comportamento tem se tornado muito freqüente na vida das pessoas, quer cristãos ou não.

· Será que encontramos respaldo na Palavra de Deus que nós capacite para tal situação. (Não andar ansioso).

· MATEUS.6:25 - 34.

1. Lição: Preciso mostrar o sentido original da palavra “ansiedade”.

· “Ansioso” – Para algumas colocações ela advem do termo “distrair”, em outras “estrangular”.

Com a idéia de duplicidade. A mente procura seguir em duas direções ao mesmo tempo, resultando em confusão e sofrimento.

Primeiro: Existem dois tipos de ansiedade:

· O homem esta sujeito a escolhas que resultaram em ansiedade de resolução. Eu chamo de ansiedade não prejudicial.

Segundo: A outra é a ansiedade que produz efeitos nocivos a sua saúde, seu intelecto e sua vida espiritual.

A Palavra nos mostra nos v.19 ao v.24 que existe duplicidade de escolha.

O coração ansioso, ofusca o que realmente é importante para nós. Qual deveria ser a nossa escolha.

Nós sentimos estrangulados pela preocupação e falta de respostas.

2. Lição: Quais as razões para vencer a “ansiedade”.

No texto Jesus apresenta 5 razões pelas quais não devemos ser vencidos pela ansiedade.

2.1. A vida do homem. (v.25)

Esta vida que Jesus menciona não consiste apenas em “comer, beber e vestir-se”.

O homem é mais que um corpo, mais que matéria, mais que um animal racional.

A personalidade humana merece mais consideração do que simples satisfação física.

Afinal: (Jo.14:23).

2.2. O cuidado de Deus. (v.26)

Deus cuida de toda a criação que não fazem provisão a si mesmos.

Assim também Deus cuidará de seus próprios filhos.

Afinal: (Is.23:3)

2.3. A inutilidade da ansiedade. (v.27)

A ansiedade não altera as condições da vida e não aumenta a sua duração.

O côvado era usado como medida linear, mas também como medida de tempo.

A ansiedade não altera o tempo.

Afinal: (Ec.3:17)

2.4. Analogia da Providência. (v.28-30)

A ansiedade trará providencia alguma.

O Senhor faz uma analogia com as flores e sua beleza.

Porque a preocupação primeira destas coisas é característica de ímpio e não de cristão.

2.5. Ansiedade e Infidelidade estão próximas. (v.31-35)

As marcas distintas do cristão são a preocupação com o avanço do reino.

Que se complete a vitória de Deus sobre o mal.

Que reine no coração dos homens e se cumpra a sua vontade na vida deles.

Que seus padrões de justiça sejam aceitos universalmente.

3. Lição: A importância da providência divina.

Revela o cuidado especial de Deus pelo seu povo.

Ele preserva e governa a nossa vida de um modo todo especial. (At.17:28; Sl.57:2; Ne.9:6)

Texto áureo: Rm. 8:32.

4. Lição: Recomendações práticas:

a. Compartilhe a necessidade com parceiros de Oração. (Ex. Dn. 2:17-18)

b. Preencha seu tempo de espera pela provisão, com oração e leitura da Palavra.

c. Louve ao Senhor em todo tempo. (Salmos 113.)

Aplicação:

A ansiedade nunca fortalece você para o amanhã; ela apenas o enfraquece para o dia de hoje.

O começo da ansiedade é o fim da fé; e o começo da verdadeira fé é o fim da ansiedade.

RELEITURA Pr. Tarcizio:

Revista E.B.D. Problemas Existências – Arival Dias Casimiro.

domingo, 24 de maio de 2009

A volta de Cristo

Resumo da mensagem do culto dominical de 24 de maio, apresentada pelo Pastor Alexandre:

Introdução

Muitos vivem a vida cristã no mesmo ritmo que vivem a vida secular. Priorizando as coisas urgentes e muitas vezes se esquecendo das coisas importantes, afinal vivemos na época do imediatismo, do urgente, do fast food, do descartável. Esses mesmo conceitos transferidos para nossa religiosidade causam estragos que muitas vezes nos tiram a razão da fé, nos fazem esquecer coisas importantíssimas para aqueles que se chamam cristãos. E uma dessas coisas é a volta de Cristo.

E sobre a volta de Cristo quero compartilhar algumas questões com a igreja:

1) Os sinais da volta:
a. Religiosos 
i. Falsos profetas/cristos: Mt 24. 5,10, 11,23,24
ii. Apostasia: Mt 24.12
iii. Perseguição: Mt 24.9

b. Da Natureza
i. Terremotos: Mt 24.7

c. Sócio Políticos
i. Guerras e fome: Mt 24.6,7
ii. Crimes em família: Mc 13.12

2) Como será a volta de Cristo
a. Repentina: Mt 24.27; 1 Ts 5.1-3; 
b. Visível e contundente: Mt 24.30

3) O que acontecerá com em Sua vinda
a. Os mortos em Cristo ressuscitarão: 1 Ts 4.16
b. O salvos serão recolhidos: Mt 24.31; 1 Ts 4.17
c. Os salvos terão seus corpos transformados: 1 Co 15.50-52
d. Os salvos viverão na Nova Jerusalém: Ap 21.1-3
e. Os salvos nunca mais sofrerão: Ap 21.4
f. Os incrédulos serão condenados: Ap 21.8

4) O que você precisar fazer com relação a volta de Cristo
a. Vigiar e orar: Mt 24.42-44 (e demais parábolas)
b. Anunciar o evangelho: Mt 24.14
c. Perseverar até fim: Ap 21.6-7; 


domingo, 17 de maio de 2009

Vencendo a Desesperança

Resumo da aula da Escola Bíblica Dominical apresentada no domingo dia 17 de maio, pelo Pastor Tarcizio

Objetivo: Desenvolver uma vida de esperança em meio ao desespero, aflição.

• Para vencermos a desesperança concernente as coisas que enfrentamos na nossa vida, temos um rico texto da Palavra de Deus que nos ensina algumas lições.

Lamentações 3:21-39.

Contexto Histórico:
• O profeta Jeremias vive uma situação de fracasso, de aflição em sua vida junto a seu povo. 
• O povo sendo destruído pelo exercito babilônico nos anos 588 a 586 antes de Cristo.
• Aconteceram mortes em quase toda população de Jerusalém, no período da invasão.
• Os muros da cidade santa foram derribados.
• O templo foi saqueado, os príncipes assassinados, o rei Zedequias foi cegado e posto em prisão perpetua (Jr.52).
• O profeta lamenta a situação do seu povo, (Lm.1:1).
Neste contexto de ruína e desesperança, Jeremias mesmo em péssimas condições pessoais (Lm.3:1-20), nós revela como Deus acrescenta esperança em nosso coração.

“Quero trazer a memória o que me da esperança”, (Lm.21).

1. Traga a memória as características peculiares do nosso Deus. (Exercício Mental)
a. Deus é misericordioso. (Lm.3:22)
“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias duram para sempre”.

No hebraico, misericórdia “chesedh” diz respeito a conhecer a miséria do homem. Se colocar no lugar do outro.

b. Deus é Fiel. (Lm.3:23)

“renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”.

Um atributo que se relaciona com Aliança, um compromisso em abençoar seu povo.

c. Deus é Bom. (Lm.3:24-26)

“A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do Senhor, e isso em silêncio”.

A bondade de Deus nos da à certeza que Ele virá a nosso socorro.

d. Deus que trabalha com seu povo. (Lm.3:27-29)

“Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio.; porquanto esse jugo Deus o pôs sobre ele; ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança”

Ele tem um propósito em tudo. Tudo esta a seu controle. Faça uso deste momento para crescimento em maturidade.
“Aquilo que fere, instrui” Benjamin Franklin.

2. Transforme todo aprendizado em ações. (Exercício Físico).
Quais?
1. Aceitação. 
A vontade de Deus prevalece. (Jo.42:1-2). Não adianta brigar com Deus, aceite!

2. Murmuração.
Não reclame, “o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Como sita o salmista.
Aproveite a chance para esquadrinhar seu coração, como recomenda Jeremias. (Lm.3:40)

3. Busca.
Busque a visão de Deus. Não existe visão fora da Palavra de Deus. (Sl.19:8). Por meio desta temos uma clara visão do futuro, a partir de uma avaliação do presente. (Lm.5:19-21)
Lembrete: “Fracassar não quer dizer que você é um fracasso”.

3. Conclusão:

Deus é poderoso para reverter qualquer quadro se assim desejar, apenas creia e traga a memória o que tem aprendido sobre Ele.




domingo, 10 de maio de 2009

Homenagem ao Dia das Mamães

Para você que não esteve no culto de domingo, ou para você, irmão, que quer rever, clique nos links abaixo para ver as filmagens da homenagem ao dia das mães feita pelas nossas crianças.


Primeira Homenagem

Segunda Homenagem



Filmado pela nossa Irmã Carminha

Maria e o conceito de bênção

Resumo da mensagem do Culto Vespetino deste domingo dia 10/05/2009:

Textos: Lc 1.28,42; 46-55; 2.33-35

Introdução

Uma grande diferença entre a doutrina católica e a protestante está no entendimento da pessoa de Maria, mãe de Jesus. Os católicos crêem que Maria tem a função de intercessora perante Deus por nossos pecados, crêem ainda em sua deidade, na sua imaculada conceição e colocam-na em posição ainda mais elevada que a do próprio Jesus. 
Nós cremos na imaculada conceição de Jesus, cremos que Maria foi bendita entre as mulheres mas que Jesus é o Altíssimo que Reina para sempre (Lc 1.30-33), após o nascimento de Jesus Maria teve uma vida marital normal e teve filhos. A Bíblia nos afirma isto em Lc 8.19 “E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão.” O apóstolo Tiago, autor da Epístola e líder da igreja em Jerusalém era irmão de Jesus (Mt. 13.55;Gl. 1.19; Mc. 6.3); e também Judas o autor da epístola.
Não cremos que Maria tenha uma função de mediadora entre nós e Deus; pois a palavra nos afirma em I Tm 2:5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”. 
Mas o relato Bíblico sobre Maria nos ensina muito sobre dependência, confiança e perseverança.

Explanação

Ao observar a vida de Maria um questionamento me vem à mente:
Como explicar o fato de Maria foi cheia de graça, bendita entre as mulheres e sofreu o que sofreu? Por que alguém agraciada precisaria sofrer de forma tão aguda que a analogia usada por Simeão para descrever seu sofrimento foi: “uma espada atravessará sua alma”?
A resposta para esse questionamento é observável através da própria vida e palavras de Maria.

1ª. O conceito de bênção na vida Maria era muito diferente do nosso conceito de bênção
Agraciada, e tendo explicar que sua gestação antes do casamento era obra do Espírito Santo;
Agraciada; e indo para Belém no último mês de gestação sem qualquer conforto e sem ter onde se hospedar.
Agraciada; tem seu filho numa estrebaria mal cheirosa
Agraciada: foge com seu bebê recém nascido para o Egito para não vê-lo morto.
Agraciada: vê seu Filho perseguido, espancado e crucificado como um bandido.
Agraciada que tem uma espada atravessando sua alma.
O Cântico de Maria (Lc 1.46-55) nos releva qual era o seu conceito de bênção:  

- Adorar ao Senhor (v.46)
É isto que Deus espera de nós, Deus procura adoradores (Jo 4.24). A adoração ao Senhor nos liberta e nos aproxima dele.

- Se alegrar no Deus da sua Salvação (v.47)
Conforme Hb 3.17-18 “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.” 

- Reconhecer o poder de Deus e suas conseqüências em sua vida (v.48-49)
Tudo é Dele! “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” Tg 1.17
Tudo vem Dele! (Rm 11.33-36)

- Temer ao Senhor e provar da sua misericórdia (v.50)
Existe uma diferença entre graça e misericórdia. Graça é aquilo que nos dá sem merecermos, misericórdia é quando Deus não nos dá o que merecemos. 
Lm 3.22-23 “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, pois as suas misericórdias não têm fim. Novas são a cada manhã, grande é a tua fidelidade”

- Servir um Deus Justo (v.51-53)
Se Ele demonstrou sua justiça no passado, há demonstrar também em nosso favor. Se ele saciou os famintos, também proverá o pão nosso de cada dia.

- Deus que cumpre sua Palavra (v.54-55)
Ele cumpre sua Palavra não há porque se preocupar com o dia de Amanhã. Podemos descansar em suas promessas.
O seu conceito de bênção fez de Maria uma mulher agraciada o suficiente para ser escolhida por Deus e forte o suficiente para agüentar seu sofrimento. 

Por que o nosso conceito de bênção é distorcido?

Porque nosso conceito de bênção é cruelmente afetado por nossa teologia de ocasião, influenciada pelo humanismo e pelo capitalismo.
Porque nosso referencia de bênção não está em Deus, está em nossas opiniões. (exemplo dos cegos e dos elefantes).

Quais são as conseqüências de um conceito distorcido de bênção:

• Valorização excessiva das coisas materiais;
• Inversão de valores e prioridades na vida e na família;
• Relacionamento interesseiro com Deus;
• Risco de abandonar da fé por qualquer coisa que possa nos proporcionar o que julgamos ser bênção;
• Decepção com Deus e com a igreja;
• Comparação com o ímpio;
• Incapacidade de perceber o cuidado de Deus nos momentos de luta;


Pastor Alexandre Oliveira

Nascer de novo

Resumo da mensagem apresentada no Culto Vespertino do domingo dia 03 de maio pelo Pr. Tarcizio:

Introdução:
Jo. 3:1-15.


• Jesus revela um verdadeiro paradoxo a Nicodemos quando comenta sobre o novo nascimento.

• Esté é uma questão importantíssima para ser respondida.

1. Porque diz respeito a nossa salvação. (Jo.3.3. “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”).

2. Porque o novo nascimento tem que ser confirmado com marcas genuínas desta transformação.

A pergunta é, quais?

• Para responder a está pergunta, devemos entender o que João em sua I carta nos mostra sobre nascer de novo.

Primeira Marca que João afirma:

I Jo.3:9. “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus”.

IJo.5:18. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca”.

• Aprender a lidar com o pecado e ser vencedor sobre ele por meio do Espirito Santo é uma marca autentica daquele que nasceu de novo!

Segundo Marca que João afirma:

IJo.5:1. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é o nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido”.

• Total consciência e perseverança, pois que é Deus quem realiza a obra! Ainda que tenhamos nesta caminhada um comportamento, em alguns momentos parecido com aqueles que andam sem direção, sem o cuidado do Senhor.

• Deus tem todo controle.

Terceira Marca, João afirma:

I Jo. 2:29 “Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele”.

• Ser justo, buscar a justiça, como uma bem - aventurança, nós tornarmos pessoas confiáveis neste mundo com falta desta.

• Considerando que “Mateus 5:6. “Bem-aventurados os que têm sede e fome de justiça, porque eles serão fartos” é um convite a se esmerrar em buscar, pois só tem fome e sede quem se exercita!

Quarta Marca, João afirma:

IJo.3:14. “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.

• O amor a todos e principalmente com os irmãos como regra moral prioritária.

• Ainda que o amor não tire nossas diferenças por completo.

• A diversidade de personalidade e pensamentos pode produzir muito fruto se tiver um único foco, agradar ao Senhor.

• E evitar a discórdia em nosso meio.

Quinta marca, João afirma:

IJo.5:4 “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”.

• Nossa opinião não deve sequir os padrões do mundo. (Rm.12:1-2.).
• Ainda que tenhamos lutas, Cristo já nos deu a vitória. Basta olharmos o sentido em que foi conjugado o verbo “vence”.

• Particípio auristo, significado: fato definido, não tem mais volta, é vitória na certa!

Conclusão:

• Após rever todas estas marcas, façamos uma avaliação pessoal de nossa transformação, de nosso naascimento diante de Deus, afinal são estes que evidenciam o originalidade e qualidade da nossa vida cristã.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Alteração de horários

Amados irmãos,

Comunicamos a todos que a partir do próximo domingo, dia 10 de maio de 2009, os horários da Escola Bíblica Dominical e do Culto Vespertino serão alterados, sendo que não haverá mais atividades pelo período da manhã dos domingos.

O novo horário é o seguinte:
Escola Bíblica Dominical = das 18:00 hs às 18:50 hs
Culto Vespertino = das 19:00 hs às 20:30 hs

Pedimos a todos que divulguem o novo horário aos irmãos que porventura não tenham acesso a e-mail ou ao blog.

Esta alteração foi feita por sugestão da Junta Administrativa da Igreja e aprovada por decisão unânime dos presentes consultados nas programações do ultimo domingo, dia 03 de maio de 2009.

Fiquem com Deus

J. Guilherme Caporossi
Secretário / IMeL Rudge Ramos



quarta-feira, 6 de maio de 2009

MEDO

Estudo bíblico apresentado na Escola Bíblica Dominical nos dias 26/04 e 03/05/2009 pela Pastora Marisa:

Um dos primeiros sentimentos expressos por Adão logo após a sua Queda foi o medo “E ele (Adão) respondeu: ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi” (Gn 3:10) Desde então este sentimento vem atormentando os seres humanos ao longo de toda a sua vida.

1- Definição de medo
O medo é uma sensação angustiante diante de uma ameaça ou perigo real ou imaginário. È o reconhecimento da total incapacidade perante uma situação desconhecida e ameaçadora,Segundo o dicionário medo significa um “estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou ao contrario suscita essa consciência temor, ansiedade irracional ou fundamentada, receio. Desejo de evitar, apreensão ou preocupação em relação a algo desagradável.

1.1 Medo Providencial
Existe o medo sadio e necessário, que move o homem a evitar passar por determinadas tragédias ou perigo, como é o caso do medo que torna o homem prudente contra os assaltos ou a violência dos criminosos.Neste sentido, ele é levado a tomar algumas medidas como, vestir-se discretamente, evitar locais isolados, estar sempre acompanhado, medo de ser atropelado, que leva a tomar cuidados ao atravessar uma rua, o temor de se queimar ao manusear o fogo, o medo dos animais selvagens, o temor em aceitar carona de desconhecidos, o medo de receber pessoas estranhas em casa, o medo de águas profundas para quem não sabe nadar, entre outros temores providenciais. Este medo induz o homem á obediência aos regulamentos estabelecidos pela equipe de segurança, como, os avisos de alerta da presença de animais perigosos em determinadas trilhas ecológicas ou as condições impostas para manuseios de substancias tóxicas, entre outras.
È o medo providencial proporcionado por Deus aos homens, a fim de que estes tenham a capacidade de se auto protegerem contra os perigos que fazem parte do cotidiano.

1.2 Medo Pecaminoso
É o temor que escraviza e paralisa, impedindo que se faça a vontade de Deus.
È um sentimento angustiante intenso que paralisa a pessoa de tal forma que a sua mente é aprisionada pelo medo dominador.Controlada completamente por todos os motivos levantados por ela para o medo, perde-se qualquer movimento em direção á solução do problema e se move para fugir de qualquer situação que provoque o medo. Suas ações são marcadas pela fuga, pela covardia, pela irresponsabilidade e frustrações.

2. A quebra de relacionamento com Deus gera medo
Ao criar Adão, Deus o colocou em um jardim maravilhoso para que a sua obra-prima cuidasse de tudo o que Ele havia criado e ordenado para que vivessem harmoniosamente (Gn 2:8-15) Esse era o propósito de Deus para o homem cultivo do jardim.O pecado introduzido naquele jardim perfeito pela incredulidade de Adão e Eva á palavra divina, rompeu com a comunhão perfeita que eles mantinham com Deus. A primeira reação deles foi fugir da presença de Deus. O medo que eles sentiam, de Deus os levaram a se esconder da Pessoa de Deus. (Gn 3:8-10) A comunhão quebrada entre eles e Deus não os moveu em direção a Deus, mas para um lugar distante e fora da vista dEle.

2.1 Imaginações ou suposições mentais gera medo
Temos o exemplo de Abraão que pediu a Sara que falassem aos egípcios que ele era o seu irmão e ocultando a verdade de que era marido dela. A imaginação de Abraão foi mais longe do que a própria realidade, e seu coração foi invadido pelo medo. Agiu em função do que ele próprio supôs, e não com base nos acontecimentos reais.

2.2 Foco nas circunstancias e não em Deus gera medo
Temos o exemplo dos israelitas que foram enviados por Moises para espiar a Terra Prometida,saíram em missão para fazerem um levantamento das condições da terra e dos seus habitantes. (Nm 14:28-33). (Nm 13:1,2)
Mesmo sabendo que a terra já pertencia a eles pela promessa divina, bastando apenas apossa-la eles concluíram que não deveriam ir a luta contra aquele povo estrangueiro. Não lembraram do que Deus tinha falado a Moisés a poucos dias atrás e a razão por que foram fazer o levantamento da terra( a terra já era deles). Pelo contrario, sua mente e seu coração foram invadidos pelo medo paralisante e perderam toda a disposição de conquistar a terra.

2.3 Foco em si mesmo e não em Deus gera medo
Os israelitas, além de focarem no povo daquela terra, focaram também em si. Não enxergaram Deus entre eles e os enaquins,mas apenas a eles mesmos.
(Nm14:31-33) “Não podemos atacar aquele povo, pois é mais forte do que nós....” Outro exemplo foi a relutância de Moises em assumir a missão que Deus tinha lhe reservado foi em função do foco que ele mantinha em si e não naquele que o estava chamando para a obra. Moises, porem respondeu a Deus: “Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” (Ex3:11) Gideão também demonstrou dificuldade em assumir a responsabilidade de libertar o povo de Israel da opressão dos midianitas “Com a força que você tem, vá libertar Israel .Não sou eu quem o está enviando”(Jz 6:14-15) Gideão respondeu como posso libertar o meu clã é o menos importante, e eu sou o menor da minha família.

2.4 Focar nos futuros acontecimentos ou na possibilidade de perdas materiais ou morais gera medo
“Portanto, não se preocupem, dizendo:que vamos comer? Ou que vamos beber? Ou que vamos vestir?” (Mt 6:31)
“Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6:34).

2.5 A culpa pelo pecados cometidos no passado e não tratados, gera medo
Jacó usurpou de Esaú as bênçãos de primogenitura, enganando o pai.Para fugir da fúria de Esaú que planejava mata-lo saiu de sua casa e se dirigiu á casa do seu tio Labão. Após muitos anos, resolveu retornar, e precisou passar pelas terras de seu irmão muito temeroso pelo pecado cometido no passado, Jacó foi dominado pelo medo “Jacó encheu-se de medo e foi tomado de angustia” (Gn 32:7)

3- Outros pecados provocados pelo medo pecaminoso
Quando não enfrentamos o medo que sobrevém pelos acontecimentos do cotidiano, somos levados a cometer outros tipos de pecados: Somos dominados pela ansiedade, preocupação, mentimos, acovardamos diante de um desafio,paralisamos diante de uma decisão, justificamos nossas ações medrosas para ocultar o orgulho ferido, as escolhas feitas visam o próprio bem-estar em vez dos outros.
Alguns exemplos bíblicos de diferentes manifestações do medo, ou o que o temor do homem provocou:
  Adão escondeu-se de Deus (Gn 3:10)
  Abraão mentiu ao faraó (Gn12:18)
  Isaque mentiu a Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26:7)
Outros exemplos: Moisés(Ex32:1-7) povo de Israel (Nm14:20-23) Saul (1Sm 15-24) Elias (1Rs 193-4) Servo do Senhor ( Lc 19-20) Pedro (Mt 26:69-70).

4- Orientações Bíblicas contra o medo

Para aqueles que são invadidos pela ansiedade e preocupação
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Fp 4:6).
“Portanto não se preocupem, dizendo que vamos comer? Ou que vamos beber?Ou que vamos vestir?Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas;Mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas” (Mt 6:31)
 “Lançai sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”
 (mim) ( da minha família) (1Pe 5:7)

Para os que mentem para não admitir o medo que os assola, os domina
“Não lhes escrevo porque não conhecem a verdade, mas porque vocês a conhecem e porque nenhuma mentira procede da verdade” (1Jo 1:21)
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo” (Ef 4:25)

Para os que são dominados pelo medo paralisante
“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, amor e equilíbrio” (2Tm 1:7)
“Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos....”(Ap 21-8)
“Seja forte e corajoso, Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor,o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js 1:9)  
(Mt 10:20-31) “..Não tenha medo; vocês valem mais do que muitos pardais”
(Mc 5:36) “..Não tenha medo, tão somente creia” Disse Jesus

5-Como dominar o medo e não ser controlado por ele
Medo é gerado pela visão distorcida que se tem de uma verdade, ele se inicia a partir de uma possibilidade válida que é alterada, aumentada, até ser transformada e ocultar a realidade.Em dado momento, o que enxergamos não deixa de ser um gigante ou um monstro diante do qual não conseguimos tomar nenhuma reação contra ele e agimos não de acordo com a realidade, mas com as distorções que criamos.
Conforme a Palavra de Deus o medo é controlado quando temos a perspectiva de Deus diante das circunstancias e através do entendimento do amor perfeito de Deus,

Presença de Deus  
O medo nos invade sempre que sentimos abandonados por Deus, ou não enxergamos o interesse dEle nas nossas dificuldades.Ter a perspectiva de Deus diante dos desafios, significa ter a compreensão de que Ele está em toda e qualquer situação.(Sl 23:4)” Mesmo que eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estas comigo”Ter a correta percepção de Deus não significa não enxergar o vale das trevas quando estamos atravessando Por ele, mas é perceber que Deus caminha junto conosco.
 Outros exemplos: (Is:46:3-4) na velhice (Nm14:7-9) com o povo todo (1Sm 17:45) Davi e Golias (Is 41:10) Deus é escudo Abraão (Gn15:1)Deus é proteção ((Jr1.8) Jesus está ao nosso lado não tenha medo (Jô 6:20) (Hb13:5-6) nunca o deixarei, nunca o abandonarei,(Mt14:29-30) (Hb12:1-2) tenha os olhos fitos em Jesus autor e consumidor da nossa fé.
Sempre que Deus exorta para que não tema, a razão que ele dá para eliminar o temor é a presença dEle.

Amor perfeito
O perfeito amor lança fora o medo.Quanto mais espaço deixamos para o amor de Deus nos consuma e nos domine menor é o espaço do temor em nosso coração.

6- Transformação:
Buscar a Deus de todo o coração: (Sl 34:4) (Jr 29:13) ((Sl 46:1-3)
Mudar o padrão de pensamento para uma mente renovada pelas promessas divinas (Ef 4:22-23)

Identificar a razão do medo
O que estou temendo mais do que a Deus? Os homens,danos físicos,morais,morte,etc
O que não quero perder?O que desejo mais do que a Deus?Quem reina no meu coração?
Meus desejos ou os desejos de Deus?

Identificar onde está a minha confiança: em Deus ou nos homens
(Pv 29:25) (Sl 118:6-9) (Jr 17:5-8)

Pensar corretamente
O medo tem origem na mente.Deus está presente no conteúdo de minha mente.(Fp 4:8)

Concentrar nas promessas divinas (Lm3:21-23) (Sl 18:2) (Jr 29:11) (Is 55:8-9)

Cultivar um relacionamento intimo com Deus: Oração, Palavra, Santificação

Ter a consciência do quanto Deus nos conhece (Sl 139)

Crescer no temor ao Senhor (Pv 1:7) (Sl 34:9) (Pv 14:26) (Sl 111:10) (Sl 2:11) (Lc12:4-5)

Crescer no amor ao Senhor (Dt 11:1) (Dt 6:5) (Sl 91:14) (Dt10:20) (Sl 119:2)

Remover os ídolos do coração (1 Jo 5:21)
O foco de nossa vida muitas vezes não está em Deus, mas na realização pessoal,profissional, estabilidade econômica, na família etc.Enquanto podemos mantê-los sentimos a presença de Deus.Quando perdemos qualquer estabilidade pensamos que Deus não está mais conosco.
Os ídolos nos enganam e nos cegam para o que só Deus pode fazer.Eles se põem entre nós e Deus


Pastora Marisa

Curso de Pintura em tecido em nossa Igreja

Irmãos,

Nos links abaixo, podemos assistir imagens gravadas na reunião da Sociedade Feminina, no transcorrer do Curso de Pintura em tecido, que é dado gratuitamente às irmãs interessadas.

Lembramos que a Sociedade Feminina tem suas reuniões às quartas-feiras, a partir das 14:30hs.

Filme 1

Filme 2

sábado, 2 de maio de 2009

Uma História Interessante!

Devocional de nosso boletim semanal do dia 03/05/2009.

Este é um fato verdadeiro e integrante de biografia,
 ocorrido em 1892

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo, ao lado, um jovem universitário que lia um livro de ciências. 

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. O jovem percebeu que se tratava de uma Bíblia, aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia, o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou: "O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?". "Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?" "Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de cem anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre isso.". "É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?" "Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão, que eu lhe enviarei o material pelo correio com urgência.". O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário. Quando o jovem o leu, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que um verme.. No cartão estava escrito: "Professor Dr. Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França". 

"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima," disse Louis Pasteur. 

Por uma necessidade interior de não crer, muitos afirmam como ciência a sua crença pessoal na inexistência de Deus, mesmo nas escolas! 

Muitos sábios e eruditos, com toda ciência, só puderam crer ainda mais em Deus.

Anônimo

Enviado por Pastor Diógenes



Dia das Mães



Informamos que haverá ensaio para as crianças no dia 09/05 (sábado) às 15h.

Nós da liderança do Departamento Infantil contamos com a presença de todas as crianças para prepararmos uma apresentação bem especial às mães.

Depto Infantil

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Chamado

Devocional de nosso boletim semanal do dia 29/03/2009.

Deus continua a nós chamar! Quem ouvirá?.

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.” 
(Mateus 9. 35-36)

Uma vez li em um artigo que um pastor tentava se espelhar em homens conquistadores de almas no passado como: John Knox, Spurgeon, George Withifield, Marty Loyd-Jones, Simonton, José Manuel da Conceição.
Todos distantes da realidade da maioria de nós! Tornar-se mais gritante ainda quando pensamos em homens como o apóstolo Paulo e os apostolos. Homens que ganharam muitas almas porque imitavam o maior ganhador de almas que o mundo já viu, Jesus Cristo!
  Sinto-me bastante edificado quando leio biografias destes homens de Deus como os citados a cima, quando leio as Escrituras e vejo o quanto Jesus e Paulo e os demais apóstolos e profetas amavam as almas. Sinto-me também extremamente envergonhado pelo meu fracasso como conquistador de almas! Uma atitude errada que muito de nós temos é de apenas admirar o que esses homens fizeram, mas poucos fazemos para praticar as mesmas obras. Como disse Leornard Ravenhill em seu livro; Por que Tarda o Pleno Avivamento: “Ah, irmãos pregadores, nós apreciamos imensamente os grandes santos de Deus do passado, os nossos missionários, mártires, reformadores, como Lutero, João Buyan, Wesley, etc. Nós escrevemos as biografias deles, reverenciamos seus feitos, compomos-lhes elogios e erguemos-lhes memoriais. Fazemos qualquer coisa, menos imitá-los. Apreciamos o sangue que eles derramaram, mas não deixamos que se derramasse nem uma gota do nosso!”
Toda esta base bíblica que temos é uma herança preservada e desenvolvida a partir das Escrituras, por estes homens, que com suas vidas fizeram parte desta história tão rica de nossa confissão. Todavia, somos pecadores e, portanto sujeitos a falhas como igreja. Entendo que uma das nossas falhas, a qual é motivo de envergonha, é a nossa prática missionária. Sei que temos, pastores, evangelistas e igrejas que realmente se esforçam e tem tido sucesso missionário, louvado seja o Senhor por isso! Não podemos generalizar, existem exceções.
Mas o que na verdade quero expressar como alvo de reflexão é buscarmos uma visão realista da situação missionária a nossa volta e não romantizarmos a nossa realidade. Se a nossa confissão de fé fosse tão fraca como é o nosso anseio de ganhar almas, já a muito teríamos perdido a nossa identidade cristã. Penso que temos de associar o que ensinamos com a prática, ser sal e luz no mundo (Mt. 5. 13-16). Talvez seja esse o nosso maior problema: “contextualização das boas novas”. Uma igreja cristã, verdadeiramente bíblica, não pode viver sem missões. 
Enfatizar missões em momentos específicos de nosso calendário anual é muito bom, mas pode ser tornar prejudicial e viciar a igreja para servir como meio de defesa em nossas consciências, e lidarmos melhor com nossa negligência missionária.  
Ouçamos as Palavras que ecoaram os tempos e tem desafiado cada criança, jovem ou adulto dos nossos dias. Quais seriam elas?
O amor por missões que partir de cada um de nós antes de qualquer responsabilidade, ela é minha e sua como ovelhas e discípulos do maior conquistador de almas, Cristo. 
Alias, se nós encontramos em crise nesta área, apenas reflete nossa falha individual. Para mudar isto somente uma consciência que parta de cada membro para termos uma atitude coletiva expressiva. Não podemos usar a transferência de responsabilidade como instrumento de justificativas de nossas falhas.
Vejo, Ainda que cada igreja tenha o seu método evangelístico bíblico para alcançar a sua cidade. Jesus percorria os povoados e a cidades para alcançar as almas (Mt 9.35). Independe de ser uma cidade de interior, área rural ou grande metrópole, a nossa obrigação como igreja é alcançar o maior numero de pessoas para que alguns sejam salvos. Como disse John Knox: “Dá-me a Escócia se não morrerei”. Este homem aprendeu com Cristo a compadecer-se das multidões (Mt. 9.36). O problema da maioria de nós não é método e sim paixão pelas almas.
Temos também que respirar missões tal como respiramos a Palavra, a oração ou o louvor. Seria uma contradição amarmos mais um do que outro, afinal todas procederam do mesmo Mestre. 
Você pode pensar que estou sendo pessimista, mas considere isto: a igreja na época dos apóstolos narrado em Atos praticava missões às vezes ou sempre? Certamente que as igrejas fundadas pelos apóstolos respiravam missões todo o tempo. Pregavam as Escrituras em qualquer lugar. Temos respirado missões todo tempo? A maioria das nossas igrejas tem enfatizado missões em todos os trabalhos? É exagero isso! Mas, se Paulo fosse líder de alguma igreja nossa, iria levar a igreja a respirar missões ou não? Ele valorizaria missões tanto quanto qualquer outra área? 
Irmãos! As verdades bíblicas devem queimar em nossos corações e nos impulsionar a fazer missões com toda ousadia e perseverança aproveitando as oportunidades dadas por Deus.
Tenho plena convicção que números de membros não podem servir de critério para avaliar o sucesso missionário de uma igreja. Porém, entendo que eles podem denunciar falhas. Não podemos tê-los como parâmetro absoluto para avaliação, mas podemos usá-los a luz das Escrituras como instrumento incentivador para uma avaliação e reflexão sobre possíveis falhas em nós como igreja local. 
Haja vista, que a prática missionária naturalmente promove crescimento significativo na denominação. Onde está o erro? Precisamos olhar para dentro de nós mesmos para depois termos condições de detectar as falhas da nossa igreja. É exatamente essa a minha proposta reflexiva. 
O profeta Isaías profetizou por mais de 40 anos em Judá e Jerusalém (Is. 1.1). No capitulo seis é dito, por Deus, que ninguém converteria debaixo do seu ministério. Mas o que nos chama atenção em seu livro é que nunca deixou de evangelizar mesmo sabendo disto. Ele chega ansiar por uma intervenção de Deus que pudesse modificar radicalmente a nação: “Oh! Se fendesse os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença, ...porque deste a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Is. 64.1,4). A igreja jamais pode deixar de respirar missões. Mesmo que os resultados não venham, ela precisa pregar o tempo todo dentro e fora de suas paredes. Temos que declarar como Paulo: “Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência: tenho grande tristeza e incessante dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne (Rm. 9.1-3).
Vejo que só existirá verdadeira mudança quando iniciar uma visão realista de dentro pra fora. Esta visão só ocorre quando somos desnudados existencialmente por Deus através da sua Palavra. Onde somos corrigidos e orientados e reveladas todas as nossas falhas e limitações.
 

Que esta mudança comece primeiramente no meu coração!!!!

Pastor Tarcizio




A hora é agora, maturidade cristã já!

Devocional de nosso boletim semanal do dia 01/03/2009.

Este é o tema que estamos desenvolvendo na Escola Bíblica Dominical, de forma sistemática sobre assuntos concernentes ao Reino de Deus e todo nosso comprometimento com a Pessoa de Nosso Senhor Jesus e sua missão. Passeamos pela Palavra do Senhor descobrindo minúcias que alegram nosso coração e nos motivam a busca de uma nova posição diante deste Deus merecedor de toda honra e glória. Creio que é esta a resposta para tudo que podemos enfrentar nesta vida terrena, afinal o mundo clama para uma espiritualidade genuína e verdadeira.

Mas qual a implicação para a maturidade cristã se concretizar em nossas vidas?

Podemos considerar alguns indicadores para responder está pergunta.

1. Deus verdadeiramente tem uma expectativa mínima para cada um de nós que é alcançarmos a perfeição em Cristo Jesus, sermos adultos equilibrados e sensatos. Claro! Isto não acontece instantaneamente, nem pode ser imposto ou condicionado a um modelo específico. “É ele quem efetua em nós tanto o querer como o realizar” (Fp.2:13). Porém se faz necessário abrir os corações e deixar este Deus trabalhar em nossa vida.

2. Nenhum Cristão atinge a maturidade sem submissão divina. Claro que está palavra é muito mais que obediência, é uma atitude interior de confiança no Deus Soberano, amoroso e onisciente. “Então disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua Palavra” (Lc.1:38). Vemos uma atitude totalmente desprendida de tudo e todos, que coloca confiantemente os conceitos e pré- conceitos a luz da presença divina.

3. A maturidade se dinamiza na nossa vida pelo conhecimento e entendimento do que Deus diz em sua Palavra. Quem procura orientação desta será bem sucedido, “Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará” (Sl.1:3). Caso não há aplicamos, perdemos a direção, o alvo e há substituímos pelo humanismo caído.

4. Podemos considerar também que a maturidade se alcança pela capacidade de compreender nossa história de vida e juntar todas as peças deste quebra cabeça que é a nossa existência, para enxergar parcialmente devido nossa limitação, o quadro do propósito de Deus em todo o nosso ser, sentir e realizar. “Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra” (Jo.1:17). Certamente provaremos de sua perfeita vontade se lídarmos com a vida conforme Ele deseja.

Como consideração final, lembremos as palavras de Paulo “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória” (Col. 3:4). Ai esta a verdade para o corpo de Cristo, pois não são poucos que vivem uma fé de muitos anos mas sem maturidade e outros iniciam sua experiência de fé no ambiente imaturo, Corramos a busca agora e já a maturidade cristã ideal a cada um de nós.

Pastor Tarcizio