domingo, 22 de novembro de 2009

O que fazer quando enfrentamos o impossível

Mensagem apresentada pelo Pastor Alexandre no Culto Vespertino de domingo, dia 22 de novembro de 2009.

Esta mensagem é uma transcrição de uma mensagem do Pr. Ricardo Gondim

 

2 Sm 12.14ss

Introdução

Nós nos especializamos a ensinar as pessoas a resolverem questões impossíveis, nós lidamos com os problemas sempre com a perspectiva de transformar o impossível em possível. Nós pastores pregamos assim:

- Se vocês estiverem diante do Mar Vermelho, Deus abrirá o mar para vocês,

- Se houver uma tempestade, Deus acalmará os ventos

- Se você estiver naufragando, ele vai tomar você pelas mãos e te fazer andar por sobre as águas.

- Deus é o Deus que faz o impossível se transformar no possível.

Mas o que fazemos quando o impossível é impossível mesmo?

Mas a Bíblia não diz que tudo é possível ao que Crê? Sim, é possível, mas nem sempre acontece, pois acima da possibilidade existe a vontade de Deus. Além disso, temos exemplos na própria Bíblia que em que o impossível foi impossível para o que creu.

Quando o morto não ressuscitou, quando a situação não se reverteu, quando a doença não cedeu. O que é que eu faço?

Pastor o que eu faço quando o câncer não cedeu? Quando a morte não teve jeito? Quando o aborto aconteceu? Quando o diagnóstico é implacável? O que é que eu faço?

Temos vários personagens bíblicos que enfrentaram situações impossíveis.

Moisés: Dt 3:25-27 foi impossível entrar na terra prometida

“Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão; esta boa montanha, e o Líbano! Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu; antes o SENHOR me disse: Basta; não me fales mais deste assunto; Sobe ao cume de Pisga, e levanta os teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê com os teus olhos; porque não passarás este Jordão.”

Paulo: 2Co 12.7-9 Deus não tirou o espinho na carne de Paulo

“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.”

Nós nos especializamos em pregar a mensagem que Deus transforma o impossível em possível, e quando Ele transforma o impossível em possível é porque temos muita fé, e que o exercício sublime da fé é transformar a circunstância impossível em possível.

Pergunta: Qual circunstância requer mais fé? Ver uma situação impossível e acreditar que Deus pode mudar, ou, passar por uma situação impossível e ter fé para conviver com ela?

O que exige maior grandeza? O que exige maior dependência de Deus? O que exige mais demonstração da verdadeira fé? É transformar um doença grave em mal estar ou atravessar uma doença triunfante?

O que precisa de maior fé é passar pelo impossível com atitude triunfante, com grandeza de alma e dependência de Deus.

O que exige maior fé? É orar para que Deus tire a provação ou resistir a provação na dependência de Deus vencer?

Ao observarmos que a maioria das igrejas está ensinando as pessoas apenas a resolver problemas buscando a transformação do impossível em possível, concluímos que as igrejas estão se especializando na dimensão menor da fé. A dimensão maior da fé nós estamos esquecendo, e o que é a dimensão maior da fé? É atravessar, é suportar, é sair do outro lado triunfante, ainda que a situação seja impossível.

Explanação do texto.

Enquanto o menino estava doente ele estava prostrado. Após a morte, ele levante e toca a vida. O que se há de fazer? Enquanto havia jeito ele chorou, jejuou... Agora que estava sem jeito o que adianta ficar naquela postura?

Enquanto tiver e der jeito minha palavra para você é Ore, Busque, esforce-se trabalhe... Mas se para você o impossível foi impossível, veja algumas lições do texto:

1º Enfrente a realidade como ela é (v.19)

Não tente maquiar o que não é verdade. Muitas pessoas não têm triunfo por que tem medo de enfrentar a realidade. Seria maravilhoso se não tivesse acontecido, mas aconteceu. Sua realidade é outra, não viva negação da sua realidade.

Talvez você tenha perdido um ente querido, esteja enfermo, esteja desempregado... essa é a sua realidade. Mentir para você mesmo não muda a realidade... Não imaginando a possibilidade daquilo que poderia ter sido, mas não foi. Seria maravilhoso se...

2º Tome a decisão de não se entregar (V.20)

A vida continua e você está vivo, o Deus que você serve não largou de você, Ele não deu as costas para você, Ele está do seu lado.

Tem gente que se transforma num trapo, entrega os pontos, desiste da vida.

3º Tome a decisão de adorar a Deus (v.20b)

Davi foi para o santuário e adorou. A minha percepção da vida não mudou a minha percepção de Deus. A dureza da vida não me tornou Teu inimigo. A doença que matou meu filho não me indispôs contigo. Confio no Teu caráter, no Teu cuidado... eu sei que o meu redentor vive.

A morte do meu filho não muda o que penso a respeito de Deus. Não vivo de emoções, vivo de fé.

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.” Hb 3.17-19

4º Prepare-se para o futuro (v.20c)

Recomponha-se para enfrentar a vida, para o futuro, para o que Deus ainda tem para você. “Não sou apenas pai de uma criança que morreu, sou Rei de um reino.” Davi tirou o foco do problema e colocou sua visão em outras dimensões da vida, que ele precisava estar preparado para elas. Precisa se fortalecer para outras dimensões da vida que não morreram com o filho.

Talvez haja uma dimensão da vida que tenha sido acabada, mas não significa que tudo da sua vida acabou. E mesmo que a morte chegue, nem assim você está terminado, pois “aquele que em Mim ainda que esteja morte viverá...”; nada pode acabar com sua trajetória se você é de Jesus Cristo.

Alimente-se de alimento, da Palavra... vá para frente.

5º Tire o foco da sua dor (v.24)

Consolou sua mulher. Encontrou alguém que estava mais ferido do que ele, ele se preocupou com a dor do outro. A dor dela era maior que a dele.

Existem tantas pessoas feridas, e você que passou pela dor, pode ser agente de Deus na cura de pessoas que também sofrem.

A gente se abre para a vida quando a gente se solidariza com a dor do outro.

A percepção da dor nos ajuda a sermos agentes curadores de Deus para outras pessoas. Davi cuida de Betseba dizendo que entendia sua dor.

A medida em que consolamos o outro, nossa dor se torna menor. Quando olhamos a dor do outro a gente deixa de se preocupar com as besteiras da vida. A dor do outro nos tira do nosso ranço medíocre. Tem muita gente padecendo em hospitais, em velórios, gente desesperada...

Talvez você esteja criando dificuldades enormes na vida, porque você se esquece do próximo.

6º Lembra-se que Deus ainda não terminou seu projeto com você

Betseba ficou grávida de um menino, este Salomão se torna o herdeiro do trono. Davi era casado com outras mulheres, teve muitos filhos com outras mulheres, mas Deus escolheu Salomão para ser o rei de Israel. O filho da mulher com quem Davi adulterou.

O impossível não significa o fim da história, significa um capítulo que se encerrou. Enquanto Deus não termina a história nós podemos dizer, eu sei que meu Redentor vive.

Saiba que com Deus a esperança do justo não é frustrada.

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Rm 8:28

Você que está passando uma situação impossível, coloque-se na mão do Senhor porque Ele ainda não terminou o que tem para fazer na sua vida.

domingo, 15 de novembro de 2009

Noite de Reencontro com Deus

Introdução:

Leitura do Texto: Lc.15.

Noite de Reencontro com Deus.

Temos aqui a resposta de um verdadeiro mestre, a uma critica no minimo maldosa, feita pelos fariseus e os mestres da lei, a Jesus.

E para entendermos melhor o que o Senhor quer falar aos nossos corações nesta noite, se faz necessário informar as particularidades deste capitulo, porque todas elas falam de uma mesma situação, a perda.

Por este motivo que estas parabolas são conhecidas como as três parabolas dos perdidos.

A primeira parabola: Como lemos, fala da busca do pastor pela ovelha perdida.

Esta linguagem de expressão pode ser associar a grande obra de redenção de Deus para com o homem.

· A ovelha representando o pecador afastado de Deus e exposto a uma ruína confirmada.

· Por que sofre as pancadas do mundo a fora.

· Poque se expõe aos perigos de uma caminhada sozinho, tentando ir a lugar nenhum.

· E o pior de tudo, todo perdido tem um futuro certo. Condenação!

Jo.3:18 – Quem crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigenito Filho de Deus.

· MAS, se for conduzido de volta a proteção do Grande Pastor.

· Certamente, “viverá em pastos verdejantes e a bondade do Senhor o seguirá a todos os dias de sua vida”.(Sl.23:6)

· Promessa de um Grande Pastor de ovelhas a ovelha perdida.

A segunda parabola: Temos a mulher que procura a moedade de valor até encontra-lá.

O que está perdido é uma peça de pequeno valor comparado ao que a mulher já tinha, (nove dracmas).

· Uma dracma era salário pago a um trabalhador por um dia de serviço.

· E a perda de uma única moeda foi considerada caso grave pela mulher, apesar de ainda ter 9.

· Por isso ela foi a procura, com grande derterminação. Pegou a vassoura, acendeu a candeia e começou a varrer sua casa.

· Provavelmente não tinha janelas em sua casa, por isto ela teve que acender a candeia para achar o que estava perdido .

· MAS, o que tudo isto representa?

· Como a mulher usa seus meios para achar a dracma perdida, Deus usa seus meios para alcançar o que esta perdido.

· Como a mulher usa a luz da candeia para luminar a casa, Jesus é a propria luz do mundo para iluminar este mundo de trevas, para achar o que esta perdido. (Jo.8:12) “eu sou a luz do mundo”

· A mulher tinha ainda nove, mas não se contentou e foi a procura da que se perdeu. Assim é Deus que diante de tudo o que ele é, o que ele representa, e o que ele tem, ele se preocupa e esta disposto a ir a procura daquele que não vale nada la fora, daquele que está perdido.

Mt.9:36 – Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.

A terceira parabola: Fala de um pai que ama.

Representando a prontidão do Senhor para acolher com bençãos a todos os que se voltam a ele.

· Mesmo que está pessoa tenha caído no erro mais comum da humanidade, achar que pode viver por si mesmo, ser independente, como o filho prodigo queria ser.

· Mesmo que esta pessoa viva a tolice de pensar que sua felicidade está no que ele tem, como fez o filho prodigo.

· Mesmo que esta pessoa viva em estado pecaminoso, longe de Deus, desperdiçando a vida, usando o seu tempo para satisfazer a sua vontade carnal, escravizado pelo pecado, preferindo a sorte do futuro hà um futuro certo com o Senhor, procurando nas coisas erradas alivio para sua alma como fez o filho prodigo, Deus vai a sua procura.

· Este é o pai que ama, que considera a reabilitação de uma pessoa, no caso o perdido, quando Deus o convence de seu pecado, ele resolvendo voltar-se para o Pai.

· O Pai vai ao seu encontro, põe um manto de justiça sobre ele, renova sua aliança com ele, prepara-o para a transformação de sua mente e o conduz a um novo caminho, caminho de paz.

· Ainda que veham encontrar dificuldades em sua propria casa, como no caso do filho mais velho que tinha obrigação de cuidar do irmão mais novo, ser o tutor, zelar pelo irmão como a tradição mandava.

· Sua vida será outra e não mais a mesma, porque estará perto do Pai que o procurava e anciava por este encontro.

A última particularidade das três parabolas: Em todas elas nos encontramos um momento impar de festa, pelo retorno do perdido.

· Todo retorno tem um momento de alegria, de contentamento.

· Mas no caso aqui podemos considerar que não apenas nós alegramos, mas o próprio Deus se alegra.

· Uma grande torcida celestial festeja este momento. Quando o que estava perdido volta para casa do Pai, Do Pastor, do Senhor e Mestre.

Aplicação: Minhas considerações finais a estás parábolas.

O texto de Lucas que é conhecido como um livro que se divide em 6 partes.

E estas parábolas estão no começo do ministério de Jesus.

Onde Ele denota sua preocupação principal, acolher o perdido.

Mas também nós ensina que.

1. O amor de Deus é um desafio continuo a nosso egoísmo.

Deus por seu amor não abre mão de ninguém em circunstância alguma.

E se Ele não abre, nós sempre devemos estar dispostos a ir a busca do perdido neste mundo perdido.

Estas devem ser as nossas prioridades.

Usar tudo que temos e sabemos para o alcançe de todos os que não tem direção.

2. Deus restaura o ser humano integralmente.

Não apenas uma parte do ser humano, mas ele como um todo, em todas as áreas da sua vida.

Para isto devemos conhecer os nossos limites, os limites da nossa capacidade humana que se torna nada diante da grandeza de Deus e buscar contribuir para uma vida de transformação de si mesmo e do outro pela santificação.

3. A Graça de Deus já é estabelecida e atuante em todo tempo.

A Graça de Deus assume várias matrizes na nossa salvação. Estas estão intimamente ligadas.

Nossa única conduta a tudo isto deve ser a gratidão de tudo que Deus fez, faz e irá fazer por nós, que estavamos perdidos.

4. No acolhimento divino não exite limites para suas bençãos.

Só nos mesmos construimos bareiras ao longo de nossa caminhada, com nossas decisões e condutas erradas.

Mas isto tudo pode mudar com apenas uma atitude de arrependimento e entrega ao mestre dos mestres, Jesus.

Conclusão:

· Para o perdido há uma esperança que pode ser vivida em toda a sua plenitude.

· Para aqueles que se encontram já dentro da casa do Pai, não sejamos como o filho mais velho, que mesmo no ambiente e acolhimento do Pai, esta totalmente perdido em suas atitudes e decisões.

 

Pr. Tito.

sábado, 14 de novembro de 2009

CUIDADO! Não desfie o cordão de três dobras.

 

Você já ouviu falar sobre este cordão de três dobras? Provavelmente a grande maioria já conhece esta expressão. Geralmente há encontramos escrita em convites de casamento, assumindo uma conotação profética e mecanismo de inspiração para promover bons tempos aos noivos que a escolheram.

Mas será isto mesmo? Bom, antes de responder esta pergunta, se faz necessário mencionar onde a encontramos e qual seu objetivo por traz destas palavras.

Há encontramos na Palavra de Deus, em Ec. 4:12, Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade” . Um apontamento de Salomão referindo-se a idéias simples e diretas que se aplicam a muitas formas de companheirismo, inclusive ao casamento. Talvez porque uma verdadeira aliança, firmada e consolidada por ambos gera proveito no convívio, elasticidade para lidar com as diferenças de personalidade e pensamento, conforto no ombro de apoio a ambos sem quaisquer reclamações e a força da própria aliança que se dispõe em si mesmos para enfrentar as dificuldades.

Creio que a maior crise ou preço a pagar para colher estes benefícios está na independência que foi deixada para traz, dando lugar a prestação de contas, divisão de bens e conquistas, divisão de idéias, ajuste ao modo de andar e estilo de vida, ou seja, era uma vez uma liberdade solitária que deu lugar a tudo que duas pessoas podem compartilhar de bom um com o outro.

Assim o cordão de três dobras é um lembrete de que o verdadeiro companheirismo tem mais de uma forma, sempre acrescentará e multiplicará tudo de bom na união conjugal. Principalmente quando Deus é o fio mestre desta relação que faz com que este cordão triplo não se quebre.

Mas o que faz uma relação tripla retroceder a ponto de ter saudades de uma vida independente? São muitos os fatores e casos que corroboram para definhar este cordão. Porém a fonte é sempre a mesma, o coração que se feriu ao longo da caminhada, ora porque não querer ceder aos caprichos do outro, ora por omissão as deveres e papeis assumidos, ora por esquecer a condição de dependência e partilha a dois, etc.

Incluindo também as intenções de satanás, do diabo nosso adversário. O nome diabo se deriva da palavra diabolo que tem o seguinte significado: dia = separação bolo = juntos, ou seja: diabolo significa: separar quem está junto. Quando Deus criou o homem e a mulher, a Bíblia diz que eles estavam juntos. Mas satanás interveio e causou a separação por causa do pecado. Esse é o propósito de satanás para o casamento. O diabo odeia o casamento, pois o casamento é plano de Deus para a humanidade.

Mas também, outra grande diferença que o Fio mestre traz, é a incrível maneira de reatar este cordão. De levar o casamento a alcançar mais uma vez a vontade de Deus, pela condição de confissão e perdão por meio do seu Espírito nesta aliança.

(Pv. 28:13)

Pr. Tito